PROGRAMA

I - Rios

1 - O corredor fluvial

1.1 - A estrutura física e o factor tempo em múltiplas escalas

Quais
são os componentes estruturais de um corredor fluvial? Qual a importância dos corredores fluviais e da sua conservação? Qual a relação dos corredores fluviais com as outras unidades da paisagem, à escala local e regional? Que escalas são importantes na compreensão de um corredor fluvial)

1.2 – As relações laterais de um corredor fluvial

Como se estrutura lateralmente um corredor fluvial? Como é que cada elemento contribui para a definição de padrões funcionamento do rio?

1.3 – As relações longitudinais do corredor fluvial

Como se estrutura longitudinalmente um corredor fluvial? Como é que cada elemento contribui para a definição de padrões funcionamento do rio?

2 – Processos, características e funções do corredor fluvial

2.1 – Hidrologia e processos hidráulicos

Onde se origina o caudal dos rios? Que processos afectam esse caudal? Com que rapidez, em que quantidade, a que profundidade e com que frequência é que a água corre no rio? Porque é que é diferente a hidrologia dos rios em zonas urbanas?

2.2 – Processos geomórficos

Que factores afectam a secção transversal e o perfil do canal fluvial? Qual é a relação entre os sedimentos e a água? Donde provêm os sedimentos e como são transportados no rio? O que é um canal em equilíbrio? Como se dão os ajustamentos do canal? O que é uma planície de inundação? Porque é que são importantes as relações entre um rio e a sua planície de inundação?

2.3 – Características físicas e químicas

Quais são os principais constituintes químicos da água? Quais saõ as principais relações entre o habitat físico e os principais constituintes químicos? Quais são os parâmetros físicos e químicos críticos para a vida no corredor fluvial? Quais são os processos químicos naturais no corredor fluvial e na coluna de água? Como é que as perturbações que ocorrem no corredor fluvial afectam as características físico-químicas da água?

2.4 – Características das comunidades biológicas

Quais são os componentes biológicos mais importantes do corredor fluvial? Quais as principais características dos corredores fluviais que contribuem para a diversidade biológica dos mesmos? Quais os principais processos biológicos que ocorrem no corredor fluvial?

2.5 – Funções e equilíbrio dinâmico

Quais as principais funções ecológicas dos corredores fluviais? Como é que estas funções são mantidas ao longo do tempo? Um corredor fluvial será estável? As funções ecológicas estarão inter-relacionadas? Como é que o corredor fluvial responde à acção das forças naturais que actuam sobre ele?

3 – As perturbações que afectam os corredores fluviais

3.1 – Perturbações naturais

Como é que as perturbações naturais contribuem para moldar a ecologia local do corredor fluvial? Serão as perturbações naturais nocivas? Como se descreve a frequência e a magnitude de uma perturbação natural? Como é que o ecossistema responde às perturbações naturais?

3.2 – Perturbações de origem humana

Alguns exemplos de perturbações de origem humana em diversas escalas espaciais. Os principais efeitos das perturbações de origem humana mais comuns. Os principais efeitos dos usos do solo mais comuns.

4 – Os lagos

Características morfológicas dos lagos. O balanço hídrico. Estruturação dos lagos em função da profundidade. Os principais tipos de comunidades lacustres.

5 – As albufeiras

Características particulares. A gestão das albufeiras. Caudais ecológicos.

6 - A legislação da água

O decreto-lei 236/98. A Directiva Quadro da Água. O Plano Nacional da Água. Os Planos de Bacia.

7 – Os principais recursos dulciaquícolas de Portugal.

 

II - AMBIENTES MARINHOS E ESTUARINOS.

1 – Abordagem sucinta das características físicas e químicas dos oceanos. Variação espacial e temporal.
    2 – Efeitos da variabilidade das características dos oceanos na diversidade e distribuição dos organismos marinhos.
    3 – Caracterização dos principais ecossistemas, das respectivas comunidades e dos principais factores do meio.
o    3.1 – Águas superficiais.
o    3.2 – Zonas bentónicas litorais e profundas.
o    3.3 - Praias rochosas, praias arenosas e estuários.
o    3.4 – Outras zonas.
    4 – Processos nas zonas oceânicas e estuarinas
o    4.1 - Produtividade e cadeias tróficas.
o    4.2 – Reprodução e recrutamento.
o    4.3 – Interacções entre os organismos.
    5 – Recursos vivos marinhos: importância e exploração sustentável.
    6 – Direito do mar, ZEE e Mar territorial, Convenções internacionais para a luta contra a poluição dos mares.
    7 – Planos de ordenamento das zonas costeiras.
    8 – Conservação da Natureza em zonas costeiras.

 

Bibliografia

BARNES, R. & R. HUGHES (1988). An introduction to marine ecology. Blackwell Science: 351p.

BERTNESS, M. (1998). The Ecology of Atlantic Shorelines.
Sinauer Associates. USA: 415p.

CAMPBELL, A. (1994). Fauna e Flora do Litoral de Portugal e Europa. Edição FAPAS: 320p.

CORTES, R; Ferreira, T., 1993. Metodologia para o estudo das populações de ictiofauna em águas interiores. Série Didáctica. UTAD.

CORTES, R; CARVALHO, L.; CARVALHO, M., 1997. Caracterização físico-química das águas dulciaquícolas: implicações biológicas. Série Didáctica. UTAD.

FERREIRA, T., 1993. Metodologia para o estudo de micrófitos e macrófitos de águas interiores.
Série didáctica. UTAD.

GORDON, N.; McMahon, T.; Finlayson, B., 1992. Stream hydrology : an introduction for ecologists. John Wiley & Sons.

HAUER, F.; LAMBERTI, G., 1996. Methods in stream ecology. Academic Press.

KING, M. (1995). Fisheries biology. Fishing News Books: 341p.

LÉVÊQUE, C., 1996. Écosystèmes aquatiques. Hachette, Paris.

MOREIRA, I.; FERREIRA, M. T.; CORTES, R.; PINTO, P.; ALMEIDA, P., 2002. Ecossistemas aquáticos e ribeirinhos: ecologia, gestão e conservação. INAG, Lisboa.

RAFFAELLI, D. & S. HAWKINS (1996) Intertidal Ecology. Chapman & Hall: 356p.

SALDANHA, L. (1995). Fauna submarina Atlântica. Pub. Europa-América: 361p.

SUMICH, L. (1996) An introduction to the biology of marine life. W.C. Brown Publishers: 461p.

WETZEL, R., 1983. Limnologia. Fundação Calouste Gulbenkian.