Genética, probabilidades e parentescos
António Amorim
IPATIMUP; Departamento de Zoologia-Antropologia
28/9 17h30m
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Modelos matemáticos versus verificação
experimental
Margarida Mesquita Bastos
Departamento de Química
27/9 17h30m
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A Matemática em Geologia: da negação à afirmação
Frederico Sodré Borges
Departamento de Geologia
27/9 15h30m
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A utilização da Matemática em Geologia decorre, na generalidade
das situações, do carácter pluridisciplinar da Geologia. Embora
dotada de uma metodologia própria e de uma abordagem histórica dos
fenómenos que estuda, a Geologia socorre-se da Física e da Química
para a interpretação daqueles fenómenos. Nos primórdios da
Geologia – quando o termo ainda nem sequer existia ou
não passava de um neologismo – a aplicação da
Matemática, por via daquelas ciências exactas (em particular da
Física), deu lugar a resultados que os «geólogos», racional e
sensatamente, não poderiam aceitar. Um caso paradigmático desta
situação foi o da avaliação da idade da Terra. Os fundadores de
Geologia tiveram de contornar as determinações bíblicas e, por
outro lado, tiveram de contestar certos cálculos baseados em
«sólidas» leis da Física. Esta dificuldade de validação da
Matemática e da aplicação das ciências ditas exactas em Geologia
foi-se esbatendo com o tempo. A Matemática é uma ferramenta
crescentemente utilizada em Geologia. Este uso da Matemática em
Geologia torna-se particularmente importante a partir de meados
deste século, em parte, em resultado de crescente aplicação da
Física e da Química à Geologia. As crescentes aplicações
tecnológicas da Geologia (ou de uma forma mais geral, a crescente
necessidade de quantificação) foram um outro factor determinante do
uso da Matemática em Geologia. Mas, nesse uso, a Matemática é
meramente um instrumento. É um instrumento de cálculo, mas, cada
vez mais, um instrumento de aplicação tecnológica e de
investigação, através da elaboração de modelos matemáticos e de
simulação. Nestes últimos aspectos, foi particularmente importante
a introdução e o incremento explosivo da Informática. Nessas
modelações e nessas simulações surgem, já, desenvolvimentos, em que
a Matemática deixa de ser, em Geologia, um mero instrumento de
quantificação ou de linguagem formal, para se converter num agente
de construção do conhecimento.
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Utilização de modelos em Ecologia
Francisco Barreto Caldas
Departamento de Botânica
28/9 16h30m
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Modelos ecológicos
Tipos de modelos
Modelos de crescimento das populações
Modelo determinístico de competição
Modelo de Herbivorismo
Modelo da interacção predador-presa
Interacções herbívoro-planta
Diversidade específica e abundância relativa das espécies
Relações espécie / área
Relações espécie – abundância
Modelos de comunidades
Medidas de diversidade – índices de diversidade
Relação entre o número de espécies e de indivíduos
Índices baseados na teoria da informação
Índices comparativos – coeficientes de semelhança ou
associação
Índices saprobióticos e bióticos
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Em princípio possível, mas na prática impossível: as
bases da Criptografia de chave pública
Armando Campos e Matos
Departamento de Ciência de Computadores
27/9 14h30m
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Nesta apresentação, após a referência a algumas bases teóricas de Matemática e
Complexidade, serão descritos três protocolos criptográficos:
- Transmissão de informação num canal inseguro utilizando os métodos da
criptografia de chave pública; em particular será descrito o protocolo RSA.
- Descrição da utilização do protocolo RSA para o «reconhecimento digital de
assinaturas» («assinaturas digitais»).
- Introdução às demonstrações de conhecimento zero – A convence B de que
conhece um certo facto (por exemplo, a solução de um problema, a
demonstração de um teorema ou o número de um cartão de crédito) sem revelar
qualquer outra informação sobre esse facto.
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O modelo cosmológico padrão: dois
problemas – uma solução
Paulo Maurício de Carvalho
Departamento de Matemática Aplicada
28/9 15h00m
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O «Modelo Cosmológico Padrão» (MCP) é o modelo físico-matemático
com mais sucesso na tentativa de explicar a evolução do Universo em
que vivemos. Consegue explicar, de uma forma natural, observações
de natureza tão distinta como a expansão do Universo, as
abundâncias dos elementos leves produzidos durante a época da
nucleossíntese primordial, ou a existência da radiação cósmica de
fundo, resultante de uma fase mais quente e primitiva do Universo.
Por outro lado, permite construir um quadro bastante geral no qual
é possível perceber a formação das galáxias e de outras estruturas
cosmológicas.
Apesar destes sucessos, o MCP não é perfeito. Alguns problemas
existem, relacionados sobretudo com o período mais próximo do «big
bang». Serão abordados dois desses problemas – o
«Problema do Horizonte» e o «Problema da Planura» (ou curvatura
nula) – e será discutida a solução encontrada para os
resolver. Esta solução baseia-se na existência de uma época do
Universo muito primitivo, que se designa por «Época Inflacionária»,
durante a qual a expansão é exponencial.
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Simetria, Topologia, Números e Estatísticas
Quânticas
João Lopes dos Santos
Departamento de Física
27/9 18h30m
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Os físicos gostam de dizer que não é possível sentar-se num
sofá, pensar muito e descobrir como é feito o mundo. A Física é uma
ciência experimental. No entanto muitos aspectos das teorias
físicas são determinados por considerações muito gerais de
simetria, geometria, propriedades topológicas, etc. Nesta palestra
exploram-se com uma linguagem directa, simples e acessível, algumas
relações entre simetrias fundamentais e o modo como descrevemos
átomos e a relação entre propriedades topológicas do grupo das
rotações e a existência de spins semi-directos e de diferentes
estatísticas quânticas.
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