Na origem desta distinção está um
mini-documentário sobre a Ocean Alive, a primeira cooperativa em Portugal dedicada à proteção do oceano. O vídeo vai ser exibido na próxima segunda-feira, 23 de setembro, em Nova Iorque.
No papel de embaixadora, a jovem bióloga de 24 anos vai também estar presente na Conferência das Partes (COP25), em Dezembro, no Chile.
O mini-documentário desenvolvido pela alumna da FCUP foi um selecionado entre 400 candidatos de todo o mundo e já soma mais de 60 mil visualizações no Youtube.
“Sinto-me muito orgulhosa pelo projeto que temos em Portugal, da Ocean Alive. Orgulhosa porque os portugueses ajudaram a partilhar e a divulgar o trabalho da Ocean Alive. Não estava à espera de ver tanta gente a partilhar o vídeo e termos mais visualizações, sendo um país pequenino, a competir com países como a Índia ou o México. É um sentimento de orgulho nos portugueses e no nosso exemplo”, sublinhou em declarações à Agência Lusa.
Em 2018, Raquel Gaião Silva já tinha dado que falar ao ser primeira portuguesa a ganhar o
prémio mundial Global Biodiversity Information Facility Young Researchers Award, com um trabalho sobre o impacto das alterações climáticas na distribuição de macroalgas na costa Atlântica da Península Ibérica.
Natural de Viana do Castelo, licenciou-se em Biologia pela FCUP em 2016 e, em 2018, concluiu o Mestrado Internacional em Biodiversidade e Conservação Marinha. Atualmente trabalha na Bluebio Alliance (BBA), uma associação portuguesa sem fins lucrativos, fundada em 2015, que representa todos os participantes dos bio-recursos marinhos e da cadeia de valor biotecnológica azul.
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