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Docente FCUP ajuda a desvendar estrela que explica passado da Via Láctea

Estudo publicado na prestigiada revista Nature Astronomy


Um artigo publicado na última edição da prestigiada revista Nature Astronomy, e que contou com a participação do docente da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e investigador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), Tiago Campante, identifica a estrela ν Indi como pertencente à população original da Via Láctea. 

Utilizando dados recentes do satélite TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite), os investigadores do IA conseguiram fazer uma datação mais precisa da estrela ν Indi com base nas oscilações naturais da estrela, através da asterossismologia (estudo do interior das estrelas através da sua atividade sísmica medida à superfície), definindo um novo limite mais restrito para o início da fusão da galáxia Gaia-Encélado com a Via Láctea.

Como explica, num comunicado do IA, Tiago Campante, coautor do artigo, “uma vez que o movimento de ν Indi através da nossa galáxia foi afetado pela colisão com Gaia-Encélado, esta deverá por isso ter ocorrido após a formação da estrela. Foi assim que, munidos da idade de ν Indi determinada por via da asterossismologia, conseguimos levar a cabo o trabalho forense de datar a colisão entre a Via Láctea e Gaia-Encélado.”

Ao longo da sua história, a nossa galáxia Via Láctea tem demonstrado um apetite voraz, ingerindo várias galáxias-satélite. Cada uma destas refeições, além de contribuir para o aumento do tamanho e diversidade da Via Láctea, induz alterações nas suas estrelas indígenas. Semelhante a uma investigação forense, a identificação e estudo de diferentes populações estelares na nossa galáxia permite revelar o seu passado, nomeadamente a ocorrência de colisões com outras galáxias. 

A participação do IA neste estudo está intimamente ligada à sua colaboração na missão TESS. "O envolvimento do IA no TESS é ao nível da coordenação científica no consórcio asterossísmico do TESS (TESS Asteroseismic Science Consortium - TASC)”, explica o docente da FCUP. O investigador acrescenta ainda que “o TASC é uma colaboração científica única que junta indivíduos e grupos de investigação de todo o mundo ativamente envolvidos na investigação no campo da asterossismologia".

Este estudo realça o grande potencial de um instrumento como o TESS, cujo alcance dos dados se estende muito para além do seu objetivo inicial de identificação de novos exoplanetas.

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