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O docente da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e investigador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC TEC), Professor Miguel Coimbra, recebeu, em Berlim, uma distinção atribuída pela primeira vez a Portugal pela maior e mais antiga sociedade de engenharia biomédica mundial, a IEEE Engineering in Medicine and Biology Society (IEEE EMBS). 

Ao Professor Miguel Coimbra foi entregue, enquanto presidente do capítulo português do IEEE EMBS, o IEEE EMBS Outstanding European Chapter, que premeia o trabalho desenvolvido por centenas de investigadores portugueses na área da engenharia biomédica. Desta comunidade fazem parte docentes e investigadores da FCUP, bem como investigadores do INESC TEC e da Faculdade de Engenharia da U.Porto.

“Está a ser reconhecida a excelência do trabalho da comunidade nacional de engenharia biomédica”, assinala o Professor Miguel Coimbra. 

“Este foi um ano particularmente feliz que contou com uma conferência bienal acolhida no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) que teve mais de 300 participantes, uma dezena de eventos de altíssima qualidade em Portugal que foram reconhecidos e apoiados pelo IEEE EMBS PT, o nascer de mais um núcleo de estudantes no ISEL, e a vinda de um IEEE EMBS Distinguished Lecturer eloquente e influente, o Professor Michael Friebe da universidade de Magdeburg, Alemanha”, acrescenta o docente da FCUP. 

O capítulo português, fundado há 13 anos, foi um dos distinguidos, a par dos capítulos da Malásia e do Equador,  na 41ª conferência anual da EMBS que decorreu entre os dias 23 e 27 de julho na Alemanha. 

A própria EMBS é um capítulo dentro do Instituto de Engenheiros Eletrotécnicos e Eletrónicos (IEEE), a maior associação de engenheiros do mundo. O objetivo desta sociedade passa por promover a engenharia aplicada à medicina e biologia. A IEEE EMBS conta com mais de 2 mil membros oriundos de 97 países. Dentro desta sociedade criaram-se, para espalhar mais facilmente a mensagem, regiões, secções e capítulos de secções e é neste contexto que surge o capítulo português, um dos 22 capítulos espalhados pela Europa e dos 122 que existem em todo o mundo.




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